Chico Xavier viveu seus 92 anos no limite. Com um pé na Terra e outro no além, fechou os olhos e pôs no papel poemas, crônicas, mensagens. Em mais de 500 livros publicados, mortos ilustres e anônimos consolam os vivos, pregam a paz e propagam o equilíbrio e a solidariedade. Para seus admiradores fervorosos, foi um santo. Para os descrentes, no mínimo um personagem intrigante. Em 2002, o médium, eleito um dos brasileiros mais importantes do século XX, encerrou sua missão. Multidões formaram filas nos dois dias de velório, em Uberaba, para se despedir do homem que foi enaltecido e insultado, indicado para o Prêmio Nobel da Paz e alvo de insultos, perseguições e atentados. Desprezado por intelectuais, adulado por poderosos, Chico Xavier viveu imune a uns e outros. Virou mito. E, depois de morto, um capítulo da história escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior. Obra editada anteriormente pela Ed. Leya.
Em sessões públicas, diante de multidões atormentadas pela perda de entes queridos, o médium fecha os olhos e põe no papel mensagens dos mortos para suas famílias. Como explicar esse fenômeno? Este trabalho é um mergulho nesse universo marcado por dor, saudade, esperança e algum conforto. Conheça histórias de mães que perderam seus filhos e, a partir da psicografia mediúnica, foram capazes de tranquilizar sua alma, encontrar alguma razão para seguir vivendo e ainda ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo tipo de tragédia. Por meio de uma análise profunda e anos de dedicação ao universo espiritual, o autor também procura explicar sobre vidas passadas e elucidar questionamentos como: o que diz a ciência sobre a psicografia? Como trabalham os médiuns? A vida após a morte pode ser vista e reconhecida por todos? Emocione-se e se surpreenda com o território onde vivos e mortos se encontram.